
O último poema
Manuel Bandeira
Manuel Bandeira
"Assim eu quereria meu último poemaQue fosse terno dizendo as coisas mais simples e menos intencionaisQue fosse ardente como um soluço sem lágrimasQue tivesse a beleza das flores quase sem perfumeA pureza da chama em que se consomem os diamantes mais límpidosA paixão dos suicidas que se matam sem explicação."
Poema extraído do livro " Manuel Bandeira — 50 poemas escolhidos pelo autor", Ed. Cosac Naify – São Paulo, 2006, pág. 35.
*19/04/1886
+ 13/10/1968
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