segunda-feira, 13 de outubro de 2008

40 anos sem Manoel Bandeira...



O último poema
Manuel Bandeira
"Assim eu quereria meu último poemaQue fosse terno dizendo as coisas mais simples e menos intencionaisQue fosse ardente como um soluço sem lágrimasQue tivesse a beleza das flores quase sem perfumeA pureza da chama em que se consomem os diamantes mais límpidosA paixão dos suicidas que se matam sem explicação."


Poema extraído do livro " Manuel Bandeira — 50 poemas escolhidos pelo autor", Ed. Cosac Naify – São Paulo, 2006, pág. 35.




*19/04/1886

+ 13/10/1968

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